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Rev. saúde pública ; 32(5): 397-407, 1998.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-263735

RESUMO

Estudos transversais recentes mostraram alta prevalência de doenças crônicas e incapacidades físicas entre idosos. Considerando o rápido processo de envelhecimento do Brasil e as conseqüências que esse aumento de idosos com doenças crônicas e incapacidades associadas acarretará para o sistema de saúde, fazia-se necessário estudo que pudesse superar as limitaçöes dos dados transversais, permitindo determinar quais os fatores determinantes de uma vida longa e livre de doenças incapacitantes, o chamado envelhecimento bem sucedido. É apresentada a metodologia do primeiro estudo epidemiológico longitudinal com idosos residentes na comunidade, no Brasil. O perfil do cohorte inicial é comparado com dados de estudos anteriores a com o perfil dos näo respondentes para avaliar a validade de análises longitudinais futuras. O projeto EPIDOSO (Epidemiologia do Idoso) seguiu por dois anos 1.667 idosos (65+), residentes em Säo Paulo. Consistiu de duas ondas, cada qual com três inquéritos: domiciliar, clínico e laboratorial. O perfil da populaçäo näo diferiu de estudos anteriores, mostrando maioria de mulheres, viúvas, vivendo em domicílios multigeracionais, com uma alta prevalência de doenças crônicas, distúrbios psiquiátricos e incapacidades físicas. A despeito de todas as dificuldades inerentes a um estudo longitudinal, o grupo de näo-respondentes ao segundo inquérito domiciliar näo diferiu significativamente dos respondentes, assegurando análises longitudinais livres desse tipo de viés. Em relaçäo aos inquéritos clínico e laboratorial, os näo-respondentes mostraram-se mais velhos e mais incapacitados que os respondentes, limitando o uso dos dados clínicos e laboratoriais a análises pertinentes a uma cohorte mais jovem e saudável. Sexo, educaçäo, apoio familiar e nível socioeconômico näo influenciaram de forma significativa a taxa de näo-resposta, ao contrário do que se costuma verificar


Assuntos
Envelhecimento , Estudos Longitudinais , Doença Crônica/epidemiologia , Idoso Fragilizado , Saúde do Idoso , Brasil , Idoso/psicologia
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